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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

HOMOFOBIA NÃO SE JUSTIFICA ...


pesquisado em 24.02.2010 - http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=4916


Homofobia

A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo"), é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra o homossexual e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.

pesquisado em 24.02.2010 - wikipédia


Imagem do Vídeo “Brasil sem homofobia”

http://www.youtube.com/watch?v=PxGUfhJuDUo. Acesso em: 24.02.2010


Diversidade sexual um direito de todos e de cada um, tem que ser respeitado.


DIVERSIDADE SEXUAL














http://www.papocabeca.me.ufrj.br/diversidade/



MEC financia projetos de capacitação para diversidade sexual

O Ministério da Educação divulgou os 15 projetos de capacitação de profissionais da educação para diversidade sexual que foram selecionados e serão financiados pelo MEC. Serão destinados R$ 550 mil para apoiar prefeituras, universidades e ONGs que apresentaram propostas ao ministério. O objetivo da iniciativa, que faz parte do programa Brasil sem Homofobia, é desenvolver posturas de respeito a todas as diferenças na sociedade, para que, em relação aos temas de orientação sexual, tais profissionais tenham uma atitude educativa para promover o respeito e a cidadania.

Foram recebidos 94 projetos de todo o país. Para avaliá-los, foi criada uma comissão com representantes das secretarias e órgãos vinculados ao MEC, Ministério da Saúde, Associação Brasileira da Antropologia (ABA), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Centro Latino-Americano de Sexualidade e Direitos Humanos (Clam/Uerj) e Associação Brasileira de Estudos de Homocultura (Abeh). A comissão recomendou 48 projetos e o MEC selecionou 15 para financiar. “Tivemos que adequar os trabalhos aos recursos disponíveis”, explica Rogério Junqueira, técnico da Coordenação de Estudos e Avaliação, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

Os critérios abrangeram a demanda regional, viabilidade orçamentária das propostas, articulação entre ONGs, secretarias de educação e universidades e a abrangência temática, se o projeto trabalhar com grupos variados.

Para 2006, o MEC vai continuar financiando projetos de capacitação em cidadania e diversidade sexual, além de acompanhar o andamento dos trabalhos selecionados este ano. A expectativa para o ano que vem é que os recursos sejam superiores aos investidos em 2005. Outra idéia é articular com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) um evento para capacitar gestores, secretários de educação e professores.

Selecionados – Entre os projetos que receberão recursos, está a prefeitura da Planaltina de Goiás. Com os R$ 41.500 investidos pelo MEC, serão capacitados profissionais de todos os níveis da educação e de outras secretarias. A previsão é implementar um núcleo de valorização da diversidade sexual e cultural.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) vai receber R$ 17.500 para formar 300 profissionais em 81 escolas de Niterói. Já a ONG Papai, de Recife, propôs trabalhar com educadores que ajudarão na formulação de políticas públicas. A idéia é atender 400 profissionais indiretamente com os R$ 38 mil fornecidos pelo MEC.

Segundo Rogério Junqueira, os projetos da região Norte foram os únicos não atendidos pelo ministério porque não tiveram boa classificação na avaliação, eram muito caros ou chegaram fora do prazo.

Repórter: Flavia Nery


pesquisa: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4311&catid=202&Itemid=86





Filme: Billy Elliot

Segue outra sugestão de filme que achamos ótimo, retrata bem as questões de gênero e diversidade sexual, vale a pena assistir.


http://www.imdb.com/media/rm1016700672/tt0249462



sinopse:

Billy Elliot (Jamie Bell) um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai sua nova atividade.
A PEDAGOGIA DA INCLUSÃO

Nasceu,
E é dependente,
Eduque,
Que tem mente
E é gente...

Nasceu,
Seja competente,
Eduque,
Que é gente,
E é inteligente.

Nasceu,
Seja prudente,
Eduque,
Toda gente
Para não ser deliqüente

Nasceu,
Não seja negligente,
Eduque,
Pois é gente,
E será independente...

Nasceu,
Seja emergente,
Eduque,
Toda gente
E será boa gente...

Autor(a): EVERALDO CERQUEIRA

Publicado no site: O Melhor da Web em 01/01/2009

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

LEGISLAÇÃO REFERENTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Legislação referente à Educação Inclusiva Imprimir E-mail
Por Conteúdoescola
22 de julho de 2004
Educação Inclusiva

Legislação/textos oficiais
Federal

Constituição Federal de 1988 - Título VI - "Da Ordem Social" - Art. 208 e Art. 227.

Lei nº 7.853/89 - Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiências, sua integração social e pleno exercício de direitos sociais e individuais.

Decreto nº 2.208/97 - Educação profissional de alunos com necessidades educacionais especiais.

Parecer CNE/CEB nº 16/99 - Educação profissional de alunos com necessidades educacionais especiais.

Resolução CNE/CEB nº 4/99 - Educação profissional de alunos com necessidades educacionais especiais.

Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei 7.853/89, dá-lhe condições operacionais, consolida as normas de proteção ao portador de deficiências.

LDB nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) - Capítulo V - Educação Especial - Art. 58, Art. 59 e Art. 60.

Portaria MEC nº 1.679/99 - requisitos de acessibilidade a cursos, instrução de processos de autorização de cursos e credenciamento de instituições voltadas à Educação Especial.

Parecer CNE/CEB nº 14/99 - Diretrizes Nacionais da Educação Escolar Indígena.

Resolução CNE/CEB nº 03/99 - Fixa Diretrizes Nacionais para o Funcionamento de Escolas Indígenas.

Lei nº 10.098/00 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências.

Resolução CNE/CEB nº 2/2001 - Institui Diretrizes e Normas para a Educação Especial na Educação Básica.

Parecer CNE/CEB nº 17/2001 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

Lei nº 10.172/2001 - Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras Providências (o PNE estabelece 27 objetivos e metas para a educação de pessoas com necessidades educacionais especiais).


Estadual (São Paulo)

Indicação CEE nº 12/1999 CEF/CEM - Políticas de Educação Especial.

Deliberação CEE Nº 5/2000 - Normas para os Alunos com Necessidades Especiais na Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino.

Lei Federal nº 10.430/2002 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

Lei Federal 10.639/2003 - Altera a Lei 9.394/96 (LDB), de 20 de dezembro de 1996, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-brasileira".


Municipal (Cidade de São Paulo)

Decreto nº 33.891/1993 - Institui Política de Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais da Rede Municipal de Ensino.

Lei nº 13.304/2002 - Reconhece, no âmbito do Município de São Paulo a Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, como língua de instrução e meio de comunicação objetiva e de uso corrente da comunidade surda, e dá outras providências.

Comunicado nº 01 da Comissão Inter-secretarial SME/SAS - Plano de Integração das Creches ao Sistema Municipal de Ensino.


Documentos Internacionais

Declaração de Cuenca - UNESCO - Equador, 1981.

Declaração de Sunderberg - Torremolinos, Espanha, 1981.

Resoluções da XXIII Conferência Sanitária Panamericana OPS/Organização Mundial de Saúde - Washington, DC, USA - 1990.

Seminário Unesco - Caracas - Venezuela - 1992 - Informe Final.

Declaração de Santiago - Chile - 1993.

Assembléia Geral das Nações Unidas - New York, USA - 1993 - Normas Uniformes sobre a Igualdade de Oportunidade para Pessoas com Incapacidades.

Declaração Mundial de Educação para Todos - UNICEF - Jon Tien, Tailândia - 1990.

Declaração de Salamanca - Salamanca, Espanha - Princípios, Políticas e Prática em Educação Especial - 1994 - criação e manutenção de sistemas educacionais inclusivos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Boa Noite Pessoal!

Estava navegando pela internet e achei o vídeo abaixo bem interessante, então resolvi pesquisar sobre a Instituição LACE, para saber um pouco de sua história. Trata-se de uma instituição que trabalha a socialização das crianças com deficiência. Esta ONG está localizada na cidade de São Paulo, zona Sul e existe desde 1975 , atendendo as crianças e suas famílias. Em seu site podemos encontrar dicas de livros e artigos sobre o assunto; artes e artesanatos; como ajudar a instituição; dicas úteis para o nosso dia a dia, entre outros assuntos.

Vale a pena visitar o site: http://www.lacenucleo.org.br/

LACE - Núcleo de Ações para a Cidadania na Diversidade

O DIREITO DE APRENDER DE TODOS E DE CADA UM

“A EDUCAÇÃO INCLUSIVA”

Márcia Dantas



... a sociedade atual é como uma avenida muito movimentada, onde é muito difícil adentrar e permanecer, pois não tem qualquer sinalização. Só os muito aptos é que conseguem fazê-lo. Quem está nas estradas vicinais dificilmente consegue entrar na avenida e isto é muito ruim, pois é na avenida que se localizam os teatros, cinemas, supermercados, escolas, etc. Só que a avenida tem uma peculiaridade, ela inevitavelmente bifurca-se em estradinhas secundárias, de forma que quem está na avenida hoje, amanhã não estará mais. Realizar a inclusão significa colocar sinais nesta avenida, facilitando a todos o livre trânsito, de forma que TODOS colham os seus benefícios. No início, os mais apressadinhos podem até ficar irritados com a sinalização, terão que andar um pouco mais devagar, mas com o tempo aprenderão que TODOS têm muito a ganhar numa sociedade inclusiva. Neste dia então, será uma grande festa.”
Cláudia Werneck


Podemos afirmar que a sociedade em que vivemos não está preparada para lidar com as diferenças, não aceitam algo que fuja ao seu cotidiano. Tratam as pessoas com necessidades especiais como se fossem pessoas desfavorecidas, dignas de “pena”. O Estado se desincumbe da responsabilidade para com estas pessoas e suas famílias, transferindo-as para as entidades filantrópicas e instituições.

Se acreditarmos que a relação com o outro é importante para os portadores de deficiência, e se acreditamos que os pais devem assumir seus filhos com todas as suas diferenças, devemos dar condições para esta criança e subsidiar a família para que tenham condições de arcar com as necessidades do filho, porém, estamos sendo hipócritas ao achar que a família e o portador de deficiência recebem da sociedade e do poder público tudo que necessitam para sua sobrevivência.

De acordo com Kupfer, um dos motivos da inclusão social está ligado aos princípios éticos, e, em nome da ética de sermos Seres Racionais, civilizados e para tentar diminuir nossa culpa pelo descaso, o governo – não só brasileiro, como em vários países do mundo, realizam discursos sobre a inclusão escolar e social, mas não tem consciência que está produzindo mais desigualdade. Os governos acham que estão fazendo muito por estas crianças “especiais”, pois antigamente na Grécia e em outros países, crianças que nasciam com alguma deficiência eram condenadas à morte imediatamente.

Kupfer, afirma ainda que é preciso “garantir que não haja critérios arbitra-nos de seleção para a vida e garantir que todos vivam”, pois não a um ser humano com o poder de saber o que vai acontecer nos próximos cinco minutos. Uma criança “especial”, tratada com amor, dedicação de sua família, cuidados médicos especiais, pode tornar-se um cidadão com condições quase normais para viver nos dias de hoje, dependendo do grau de suas deficiências.

Segundo MACEDO, “Crianças ou pessoas em geral que não se encaixem em certos critérios estão fora e, portanto, entregues à própria sorte; a exclusão é o destino dos que não pertencem por não satisfazerem os critérios de uma certa classe.” (2005, p.20). A inclusão escolar é para que estas crianças deixem de ser colocadas em um armário e esquecidas. É preciso que interajam com os demais alunos e a sociedade, percebendo assim, que são importantes e que possuem capacidade de desenvolver-se e futuramente levar uma vida quase “normal” socialmente.

O que estamos vivendo no momento, com relação à inclusão, são as crises de paradigmas e essas crises estão sempre cercadas por incertezas e inseguranças, mas, mesmo assim existe a ousadia para adquirir novos conhecimentos. A educação como um todo, ainda, está pautada nas desigualdades sociais e educacionais, e será por meio de transformações interiores de cada ser humano que poderemos garantir uma educação inclusiva de qualidade para todos independente de raça, cor, etnia, religião ou deficiência.

Para MITTLER, “A rua de acesso à inclusão não tem um fim porque ela é, em sua essência, mais um processo do que um destino.”. (2003, p.36), portanto, devemos estar constantemente abertos à reflexão, em busca de novos conhecimentos.

A mudança no processo organizacional das escolas é um dos fundamentos principais para se construir uma escola inclusiva. E para se chegar a uma escola inclusiva, é necessária a quebra de paradigmas, este ato é imprescindível para se entender como aprendemos e compreendemos o mundo, e a nós mesmos. Já há algum tempo percebemos o esgotamento no modelo de educação, é neste vazio de idéias, que acompanha a crise de paradigma, que surge o momento da transformação na educação.

“Antes de se criar soluções paliativas e compensatórias ou de se procurar o culpado pela situação de crise em que vive a escola de hoje, é preciso analisar o atual sistema escolar. Deve-se ir a fundo para ver o que acontece na escola e não apenas olha-la de cima. É preciso buscar uma outra escola, sem medo e com ousadia. Sem sofrimento e com entusiasmo. Sem individualismo e com a coletividade. Sem solidão e com solidariedade. Sem competição e com cooperação. Sem preconceito e com a valorização e o reconhecimento das diferenças. Precisamos de uma escola sem igual”.
(MACHADO, 2004, p.30)

Segundo MACHADO, reafirma em suas colocações, a responsabilidade de todos neste processo de inclusão, para isso é necessário que as escolas quebrem barreiras dos paradigmas em busca de soluções, já que é possível quando se tem todos na busca dos mesmos ideais.

Ainda que todos digam que a inclusão é de responsabilidade de todos, segundo algumas professoras, as ações que buscam uma inclusão de co-responsabilidade caminha a passos lentos. O que deveria ser uma ação integradora passa a ser segregadora, ou seja, o professor permanece solitário em sua busca para garantir a inclusão de todos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

KUPFER, Maria Cristina. Duas notas sobre a inclusão escolar. Revista Escritos da Criança. Centro Lydia Coriat.Porto Alegre, 2001.

MACHADO, Rosângela. Programa escola aberta às diferenças: consolidando o movimento de reorganização didática. Florianópolis: PRELO, 2004.

MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. trad. Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003.

WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Filme sobre Diversidade

Estaremos postando algumas sugestões de filmes que achamos interessante sobre diversidade e inclusão.

Hoje minha sugestão é:


"COMO ESTRELAS NA TERRA - TODA CRIANÇA É ESPECIAL"



Titulo Original: Taare Zameen Par - Every Child is Special
Título Traduzido: Como Estrelas Na Terra-Toda Criança É Especia
Gênero: Drama
Duração: 2h42min
Diretor: Aamir Khan
Ano de Lançamento: 2007
Uploader e Riper: BabaYaga

Sinopse: Taare Zameen Par - filme da produção de Bollywood - conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então ator e produtor Aamir Khan.